Mais do que uma atração exótica para curiosos, é um precioso acervo de estudo científico e do conhecimento humano, e o prédio carrega também uma interessante e longa estória por trás de sí, sendo que já foi a antiga morada dos Reis, quando então era chamado Paço Imperial de São Cristóvão.
O Acervo | Dinossauros, Meteoritos, Múmias e Etc.
O Museu abriga uma acervo histórico e científico de história natural, contendo fósseis de várias partes do mundo, esqueletos de enormes dinossauras, indumentárias de indios de várias partes do mundo, múmias e esquifes Egípicios, equipamentos e armas de civilizações primitivas e vários objetos e referências a indigenas Brasileiros.
O acervo é grande e visitamos o Museu em Abril de 2008 e Maio de 2009. Este vem sendo reformado e renovado.
O enfoque da atenção de cada visitante depende da área de interesse.
Exatamente na entrada, existe um enorme meteorito, encontrada no século XVIII pesando mais de 5 toneladas.
Existe uma sala dedicada à ciêntista Berta Lutz que também foi pioneira na luta pelos direitos das mulheres.
Em uma sala existe um gravador primitivo, fabricado pela companhia de Thomas Edson e utilizado por Roquete Pinto, que fez várias gravações de cantos e cerimônias indígenas.
O museu também conta com um enorme acervo de animais empalhados tanto da fauna brasileira como de outros paises, incluse enormes animais, como tigre e elefante. Certamente estes animais, e todos os objetos e itens são ou foram objeto de estudo de pesquisadores. E continuam a ser um acervo de pesquisa científica.
Mas para quem quizer ver alguns animais vivos, ao lado deste Museu, com a entrada dentro do próprio parque situa-se o Zoológico do Rio de Janeiro. Embora a entrada à Quinta da Boa Vista seja grátis, para visitar o Museu é cobrada uma pequena taxa, acessivel à qualquer pessoa. A entrada para o Jardim Zoológico também é cobrada.
Dinossauros
Uma das mais interessantes atrações do museu são os enormes esqueletos de dinossauros que realmente impressionam. Eles são mostrados sobre plataformas que simulam o solo e arredores do local onde viviam em tempos pré-históricos. Algumas ilustrações reconstituem a aparência em pintura, dando uma idéia de como eram estes imensos animais se ainda estivessem vivos.
![]() Fossil de enorme dinossauro exposto no Museu Nacional de História Natural. Existem vários outros expostos, tanto de animais terrestres como de aves pré-históricas. Existe também um enorme esqueleto de baleia. | ![]() Acima o esqueleto fossil de ave dinossauro e ao fundo a pintura simulando sua aparência. Em outras exibições, assim como nesta, a intenção é dar uma idéia do ambiente natural onde viveram estes seres pré-históricos. |
Sobre Índios e Diferentes Civilizações
Em várias alas do museu estão expostos indumentárias e objetos das mais diferentes civilizações e nações, povos e culturas, algumas que ainda e existem e outras que não existem mais. Uma das fotos mais abaixo mostra uma exposição onde são vistos no centro da sala várias máscaras, mantas e demais indumentárias, e nas paredes objetos de uso dos indígenas, como remos, pás, arcos e flexas.
Em várias alas do museu estão expostos indumentárias e objetos das mais diferentes civilizações e nações, povos e culturas, algumas que ainda e existem e outras que não existem mais. Uma das fotos mais abaixo mostra uma exposição onde são vistos no centro da sala várias máscaras, mantas e demais indumentárias, e nas paredes objetos de uso dos indígenas, como remos, pás, arcos e flexas.
![]() Gravador de cilindros, marca Thomas Edson utilizado por Roquete Pinto para registrar cantigos Indígenas. | ![]() Acima mascaras, indumentárias e objetos de povos Indígenas. |
Um objeto que chama a atenção, é um dos primeiros e primitivos gradores de som e vozes que foram fabricados, da marca Thomas Edson. Este gravador foi também mais uma das inúmeras invenções de Thomas Edson, o inventor da lâmpada eletríca. Mas não somente a peça por si só que chama a atenção. Este gravador pertenceu à Roquete Pinto, que o utilizou para registrar canticos indígenas no início do século 20. O gravador usava cilindros para registrar sons, e os cilindros com as gravções feitas por Roque Pinto também estão expostos no local. Mas na época em que a foto foi tirada, a audição dos sons gravados não estava disponível através da reprodução por outros meios. Seria algo muito interessante pudessem ser ouvidas.
Situado na Quinta da Boa Vista, bairro de São Cristovão, este Pálácio em estilo Neoclássico, foi a antiga morada de Dom João VI, e depois de Dom Pedro I e Dom Pedro II, quando então era chamado Paço Imperial de São Cristóvão. Dom João VI quando veio de Portugal para o Brasil em 1808, se estabeleceu primeiramente no Paço Imperial da Praça XV onde anteriormente moravam os Vice-Reis ou Governadores do Brasil Colonial.
Posteriormente um rico comerciante portugues "doou" para o Rei um casarão-palacete erguido por ele em 1803 sobre uma colina que devido à sua localização dava um bela vista para a Baia de Guanabara, daí o nome Quinta da Boa Vista. D. João VI, Dom Pedro I e Dom Pedro II habitaram o local. Mas o Palácio somente tomou a forma atual em estilo Neoclássico após reformas e acréscimos que se suscederam inclusive com acrescimo de um terceiro andar.
Foram muitas interferências sob o encargo de vários arquitetos ao longo do tempo. Para ler mais, ver fotos e pinturas sobre oPaço Imperial de São Cristovão e suas transformações ao logo do tempo, click sobre o link..
Além deste Palácio, existe também o anitgo palácio de verão da familia Real situado em Petrópolis, região montanhosa do Estado do Rio de Janeiro, também museu e aberto à visitação.
Diferentemente do Palácio de Petrópolis que é um Museu Imperial, o Palácio da Quinta da Boa Vista abriga o Museu Nacional de História Natural, possuindo um acervo não somente sobre o Brasil, como também do mundo todo.
Em termos de Arquitetura, ambos diferem em que, o Palácio de Petrópolis é bem mais conservado em termos de arquitetura interna e externa. O Palácio de Petrópolis tem uma aparência bem mais acolhedora e é mais bem acabado. Já o Palácio da Quinta da Boa Vista é mais imponente, porem mais "frio".
Pelo menos até o ponto onde se pode visitar, não existe referências à mobiliário do Império nem a à antiga morada. Após a Proclamação da República, o mobiliário foi retirado.
É também chamado de Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e também conhecido como Museu da Quinta da Boa Vista.
Originalmente o Museu Nacional foi criado por D. João VI no ano de 1818, 10 anos após sua chegada ao Brasil. Na época era chamado Museu Real.
Entretanto, o primeiro museu brasileiro de história natural foi fundado pelo Vice-Rei Dom Luis de Vasconcelos antes da chegada de D.João VI. Este museu era conhecido como "Casa dos Passáros" por ter aves empalhadas, aves estas que foram transferidas para o então Museu Real.
A primeira sede do Museu Real localizava-se no Campo de Santana, no centro do Rio de Janeiro. Somente após a proclamação da República, o Museu mudou suas instalações para o palácio da Quinta da Boa Vista. O prédio onde ficava o antigo Museu Real (hoje Museu Nacional) foi posteriormente ocupado pelo Arquivo Nacional.
Pesquisa e Desenvolvimento Científico | Um Museu é Apenas um Local de Curiosidades?
Algumas pessoas, à primeira vista, podem imaginar que um museu de história natural é apenas um local de entretenimento ou uma espécie de local para abrigar um amontoado de coisas antigas e curiosias para atrair visitantes em busca de entretenimento. Mas a função de um museu vai muito além de uma mera análise superficial.
A criação do Museu Real se voltava para estimular o conhecimento cientifíco no Brasil. E continua a ser também uma instituição de pesquesa, com vários laboratórios e cursos de pós graduação. As peças em exposição no Museu foram objetos de pesquisa e estudadas por diversos departamentos como Geologia, Antopologia, Paleontologia, Botância e Zoologia. O Museu foi incorporado à antiga Universidade do Brasil em 1946, que atualmente é chamada UFRJ.
Instalados também na Quinta da Boavista está Biblioteca do Museu Nacional em prédio separado e também uma área do Departamento de Botânica chamada Horto Botânico do Museu Nacional que contém árvores centenárias, inúmeras espécies vegetais catalogadas e canteiros ecológicos. Dentro da área do Horto estão também instalados laboratórios de botânica e zoologia, pequenas construções de valor histórico e o prédio que abriga a Biblioteca do Museu Nacional. Entretanto, está área parece não estar aberta à visitação regular, pelo menos no fim de semana que visitamos em 2009. Talvez existam dias específicos ou agendamento para visitação.
Como chegar ao local
Tanto o Museu como o Zoológico do Rio de Janeiro ficam dentro da Quinta da Boa Vista, e para chegar ao local pode-se usar o Metrô e descer na estação São Cristovão. Um dos portões de entrada da Quinta fica logo ao lado da estação.
VISITAÇÃO
As exposições do Museu Nacional/UFRJ estão abertas ao público de terça a domingo das 10h às 16h.
O valor normal do ingresso é de R$ 6,00. No entanto, devido às obras de restauração do prédio, que também promoverão melhorias na exposição, está sendo concedido aos visitantes ingresso promocional no valor de R$ 3,00, conforme tabela abaixo.
| Idade | Valor do ingresso |
| 0-5 anos | gratuito |
| 6-10 anos | R$ 1,00 |
| 11-59 anos | R$ 3,00 |
| Maiores de 60 anos | gratuito |
| Professores, funcionários e alunos da UFRJ, devidamente identificados | gratuito |
| Deficientes físicos | gratuito |
| Guias turísticos devidamente identificados | gratuito |
- É franqueada a visita para escolas públicas com alunos uniformizados e acompanhados por professores. (solicita-se agendamento prévio);
- Escolas particulares, com alunos uniformizados e acompanhados por professores, previamente agendadas na pagam R$ 1,00 por aluno e o mesmo valor para cada acompanhante em um grupo de 10 alunos. Os acompanhantes excedentes pagam o valor estipulado de R$ 3,00 (solicita-se agendamento prévio);
- É necessário um acompanhante para cada grupo de 10 alunos;
- Alunos de escolas públicas ou particulares não acompanhados de professores deverão trazer ofício da escola, justificando 'visita de estudo' e estarão sujeitos às normas estabelecidas para escolas públicas e particulares.
- Colônias de férias promovidas por órgãos públicos pagam R$ 1,00 por cada participante nos dias úteis;
- Alunos de universidades particulares, colônias de férias particulares e ONG's pagam o valor estipulado de R$ 3,00;
- É franqueada a visita para alunos das universidades públicas nos dias úteis;
- Não haverá entrada gratuita aos sábados, domingos e feriados nacionais, exceto para escolas públicas noturnas e/ou de outras cidades/estados, mediante agendamento prévio com a Seção de Assistência ao Ensino.
- Em caso de impossibilidade da visita, tal fato será comunicado à escola, caso seja fornecido o telefone para contato.
AcessoO Museu Nacional/UFRJ está localizado no Parque da Quinta da Boa Vista,
em São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro.
O parque é uma unidade de Conservação Ambiental,
tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
e administrada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.MapaComo chegar:Metrô: Linha 2 - Estação de São Cristóvão.Trem (Supervia): Estação de São Cristóvão.Ônibus: Todos os ônibus com parada na Estação de
São Cristóvão ou no Largo da Cancela, São Cristóvão.
Museu Nacional
Quinta da Boa Vista, São Cristóvão CEP 20940-040 Rio de Janeiro, RJ, Brasil - Telefone (21)2562-6900Informações: museu@mn.ufrj.br
Espero que curtam o Passeio quando forem! :D




Nenhum comentário:
Postar um comentário